Por Bruno Rezende.
Foto: Divulgação
Achei há alguns dias esta animação produzida pelo estúdio Three Legged Legs onde retrata o Planeta Terra sendo infectado por um vírus chamado “humanos”.
Fico imaginando um videozinho desses passando no intervalo do Cartoon Network ou até na TV Globinho. Eu ficaria feliz se um dia presenciasse isso. E se você acha o vídeo desta postagem muito violento para as crianças, olhe bem o conteúdo dos desenhos que passam nesses canais, nada menos que tiro, bomba e porrada. Já que é preciso ter violência gratuita nos desenhos para passar alguma mensagem, então que a violência, pelo menos, sirva para conscientizar a molecada desde cedo, como exemplo visto nesse vídeo:
Já que resolvi tocar nesse assunto sobre a importância da violência em animações, vou citar um exemplo contrário que assisti dias atrás. Uma grande ONG brasileira em parceria com uma enorme multinacional americana resolveu fazer uma animação de aproximadamente 5 minutos, voltada para jovens adolescentes de comunidades carentes. O assunto se resumia na importância de preservar o planeta com atitudes responsáveis. Tudo muito bonitinho, mas extremamente chato, repleto de clichês e sem nenhum gancho (gota de sangue) para prender a atenção de um adulto, quanto mais de um adolescente que vive numa comunidade carente, tem violência real na porta de casa e a preocupação com o planeta é zero, pois precisam se preocupar com a sua própria existência. Está na cara que os produtores desta infeliz animação não têm a menor sensibilidade, sequer já pisaram em alguma comunidade carente.
Enfim, essa violência que vemos em quase todos os desenhos reflete a realidade da nossa sociedade. Alguém aqui já deve ter visto seu filho abandonando a TV quando o desenho que está passando não tem alguma explosão, tiros ou sangue espirrando. Não adianta, a mensagem com algum tipo de violência, alguma coisa que provoque um choque é o que vai ficar marcado. Funciona mais ou menos assim também com a propaganda, a exemplo das cavernosas fotos nos maços de cigarro ou as campanhas sobre o uso do cinto de segurança.
A violência pode sim ser usada a favor da conscientização, basta saber usar.
E você que é pai ou mãe, me responda o que é pior: um vídeo assim ou o que seu filho assiste hoje?
Foto: Divulgação
Fico imaginando um videozinho desses passando no intervalo do Cartoon Network ou até na TV Globinho. Eu ficaria feliz se um dia presenciasse isso. E se você acha o vídeo desta postagem muito violento para as crianças, olhe bem o conteúdo dos desenhos que passam nesses canais, nada menos que tiro, bomba e porrada. Já que é preciso ter violência gratuita nos desenhos para passar alguma mensagem, então que a violência, pelo menos, sirva para conscientizar a molecada desde cedo, como exemplo visto nesse vídeo:
Já que resolvi tocar nesse assunto sobre a importância da violência em animações, vou citar um exemplo contrário que assisti dias atrás. Uma grande ONG brasileira em parceria com uma enorme multinacional americana resolveu fazer uma animação de aproximadamente 5 minutos, voltada para jovens adolescentes de comunidades carentes. O assunto se resumia na importância de preservar o planeta com atitudes responsáveis. Tudo muito bonitinho, mas extremamente chato, repleto de clichês e sem nenhum gancho (gota de sangue) para prender a atenção de um adulto, quanto mais de um adolescente que vive numa comunidade carente, tem violência real na porta de casa e a preocupação com o planeta é zero, pois precisam se preocupar com a sua própria existência. Está na cara que os produtores desta infeliz animação não têm a menor sensibilidade, sequer já pisaram em alguma comunidade carente.
Enfim, essa violência que vemos em quase todos os desenhos reflete a realidade da nossa sociedade. Alguém aqui já deve ter visto seu filho abandonando a TV quando o desenho que está passando não tem alguma explosão, tiros ou sangue espirrando. Não adianta, a mensagem com algum tipo de violência, alguma coisa que provoque um choque é o que vai ficar marcado. Funciona mais ou menos assim também com a propaganda, a exemplo das cavernosas fotos nos maços de cigarro ou as campanhas sobre o uso do cinto de segurança.
A violência pode sim ser usada a favor da conscientização, basta saber usar.
E você que é pai ou mãe, me responda o que é pior: um vídeo assim ou o que seu filho assiste hoje?
